Friday 25 January 2008

Ignorancia


Sempre pensei que fosse um pouco diferente. Nunca cheguei a pensar nisso quando era mais novo. Para que? Andava demasiado ocupado comigo proprio!... Na realidade eu nunca fui capaz de parar, e perguntar a mim proprio... Como e que isto aconteceu? Nen dei por isso! Afinal quantos de nos e que paramos o que estamos a fazer e nos perguntamos isto?

Tudo parecia tao bem, sem problemas, sem o minimo de preocupacao de que o amanha nao estara assim tao certo como todos nos pensamos. Era de uma importancia fundamental parar. Parar e escutar o que o nosso planeta nos diz.

Sera que a minha Terra nao e a Terra de todos nos? Sera que alguns de nos vivem em outro Planeta?

Desculpas sao faceis de encontrar.
Ha algo que grita por socorro e quase ninguem ouve! Bem, eu digo quase ninguem porque e mesmo assim.

Como pode haver tanta ignorancia neste mundo? Nao vasta culpar as grandes entidades, aquelas grandes companhias que nos pagam os ordenados com que alimentamos as nossas familias. Nao, nao passa por ai. Se queremos culpar alguem, teremos que nos culpar a nos proprios.

Nao se vao esquecer de que somos nos os consumidores. Somos nos que compramos aqueles produtos que tanto contribuem para a poluicao desta nossa Terra. A minha Terra. A nossa Terra e a dos nossos filhos.

Pois bem meus senhores nao pensem que se contribuirmos um pouco mais para a preservacao do ambiente estamos a salvar o PLANETA.

NAO! Nao vamos cair na asneira de voltar a IGNORANCIA outra vez.

NOS ESTAREMOS A SALVAR A NOS PROPRIOS!!!

As aparências enganam


As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões. Os corações pegam fogo e, depois, não há nada que os apague... Se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver...
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões. Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele... Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor...
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno... Mas o verão que os unira, ainda vive, e transpira ali — Nos corpos juntos na lareira...na reticente primavera... No insistente perfume de alguma coisa chamada amor...